Arquivo do autor:Natanael De Oliveira

FUI        Foi n’um dezembro, você se lembra? Já é quase feito um ano. Não, você não deve  lembrar… Seus olhos não me viam. Seria tão bom, seria mais tempo… Eu seria mais feliz. Foi numa festa de fim de … Continuar lendo →

  OITAVA    Na chama que incendeia a alma No fogo que arde o peito Na luz que ofusca-me os olhos No delírio do sono em sonhos No lampejo da aurora mais bela Nos embates e combates da ida No … Continuar lendo →

ESTRADA     Nos, juntinhos, lado a lado. Sozinhos, sem ter a vida ao meio. Sorrindo nos olhamos, nos beijamos. Felizes, seguindo vamos… Calados. No dialogo mudo de um beijo. Sinto  teu corpo colado ao meu; Delicia plena… Dureza de seios … Continuar lendo →

Se a maldade dos homens no deserto não chegasse, lá eu cultivaria minhas rosas cativadas sem espinhos.           ——–*——–   Queria por tudo na vida Ter tua presença querida. Não ter por costumeira A saudade matadeira. Ser você somente … Continuar lendo →

  CLARIDADE   É manhã de sol, É dia de luz É noite já ida E ausente o inverno. Mas… Sonhei  acordado noite inteira No pensamento incessante, cosias sem elo. Encontrei-me à noite Pensando em quimera. Noite feliz. Pra você, … Continuar lendo →

TÉDIO   …Que fiz para magoá-la tanto? Perdão… Não tive tal intento… Vamos, sorria ao menos um pouco. Diga-me o que sentes, antes que eu mais sofra, E venha d’alma minha triste pranto. …Por um nada, cousa ínfima, gesto mínimo. … Continuar lendo →

INVERNO D’ ALMA   Vida vazia, Dias não menos vazios. As noites eram dias Os dias eram negros. Era a vida sem poesia.   Vida triste Céu ausente, firmamento sem luar, Noite total; escura. Estrelas inluzentes. Viver jactante, Ocaso de … Continuar lendo →

  ACONTECE   Acontece que nos pesa de maneira Os falsos valores sociais. Clichês em que somos enquadrados. E as leis impuras que nos ferem fundo. A etiqueta implacável. Os ideais quebrados, os sonhos incompletos, Aspas e reticências. Amizades enganosas. … Continuar lendo →